Entao ela se sentou e chorou, debaixo daquelas grandes árvores que pareciam a compreender, pareciam entender o que o seu choro significava. O vento soprou forte, fazendo seu cabelo grudar em sua face. Por um instante pensou que era ele. E então sentiu... nada. Tudo estava vazio, não haveria retorno, não haveria vida após a morte, em fim. Simplesmente ela se levantou, limpou suas lagrimas, doces (e não salgadas) lágrimas, sentindo que, REALMENTE, não havia vida após a morte para quem morre e MUITO menos para permanece nesse mundo estranho, sem ele.
Lentamente, se virou, dando as costas para o mundo que pertencia e se foi, seguindo a luz do caminho sem fim que a chamava e, em nenhum momento, olhou para trás.
12/09/09- por Dorothy Amelie-